Curso do FGV EESP Clear propicia introdução a Monitoria e Avaliação para países da África Lusófona

31 de julho de 2020 - 3 min de leitura

por: Equipe FGV Clear

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O Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para o Brasil e a África Lusófona (FGV EESP Clear) oferece entre agosto e setembro o curso Introdução a Monitoria e Avaliação para África Lusófona. Voltado a oficiais de governo, membros de universidades e integrantes da sociedade civil dos países de língua portuguesa na África, o curso apresentará conceitos fundamentais de Monitoria e Avaliação (M&A), diferentes tipos de avaliação de políticas públicas, além de introduzir aos participantes conhecimentos sobre teoria da mudança e modelo lógico. A primeira aula do curso, em 18 de agosto, será aberta, com transmissão ao vivo pelo canal de Youtube da FGV. 

Em setembro de 2019, foi realizado em Acra, Gana, um encontro para discutir as capacidades e potencial de M&A entre países da África Lusófona.  No ano passado, foi realizado em Acra, Gana, um encontro para discutir as capacidades e potencial de M&A entre países da África Lusófona.

O curso nasceu de diálogos com representantes dos governos, universidades e sociedade civil de cinco países lusófonos da África – Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Em setembro de 2019 e junho de 2020, foram realizadas reuniões para discutir as capacidades de M&A nestes países e a identificação de possíveis ações e parcerias.  

A oferta de um curso introdutório, assim como a realização de diagnósticos das capacidades e necessidades dos países em relação ao M&A, foram definidas conjuntamente como prioridades. Assim, o FGV EESP Clear preparou oito aulas explorando uma gama variada tópicos sobre o tema, voltadas para os contextos dos países participantes da formação. 

“Desenvolver capacidades em Monitoramento e Avaliação de políticas públicas é uma grande expectativa dos governos nacionais na África lusófona. Notamos uma forte demanda por este tipo de formação e todos estão ansiosos para começarmos”, pontua Gabriela Lacerda, Consultora do Banco Mundial no Grupo Independente de Avaliação e colaboradora no FGV EESP Clear. 

“Julgo ser uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento de capacidade de monitoria e avaliação ao nível das instituições do governo e particularmente na Diretoria Nacional de Monitoria e Avaliação (DNMA). Certamente que os conhecimentos adquiridos serão replicados noutros sectores do governo”, considera Jorge Sipanela, diretor da DNMA de Moçambique, órgão vinculado ao Ministério da Economia e Finanças do país. 

O curso será composto por atividades teóricas e práticas. As alunas e os alunos, após a inscrição, são incentivados a enviar propostas de programas ou políticas públicas sobre os quais possam refletir em grupo. Eles trabalharão sobre as propostas selecionadas, desenvolvendo, para cada, uma teoria da mudança, que será apresentada na aula final, em 10 de setembro. 

Oficina de planejamento para desenvolver uma abordagem harmonizada de fortalecimento da capacidade de avaliação para o CLEAR na África - 01

Participantes do encontro realizado em Acra em setembro de 2019, onde também foram estabelecidas prioridades para futuras ações e parcerias no campo de M&A. 

A Iniciativa Clear 

O FGV EESP Clear faz parte da Iniciativa Clear, uma rede global de diversas entidades e países com o objetivo de aprimorar políticas públicas e programas através do fortalecimento das capacidades de M&A. O FGV EESP Clear tem escopo de atuação no Brasil e na África Lusófona e o curso ofertado a partir de agosto é um marco na atuação do centro entre os países luso africanos, com o intuito de desenvolver capacidades avaliativas localmente, uma das missões da Iniciativa Clear. 

Monitorar e avaliar políticas públicas e programas de desenvolvimento contribui para um melhor controle das estratégias adotadas por governos. A partir dos conhecimentos adquiridos, é possível mensurar o que está dando certo ou não e adaptar as estratégias em busca dos fins almejados. Estes conhecimentos são valiosos para os integrantes do governo, a sociedade civil e os membros da academia de um país. 

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