Evidências para a tomada de decisão ágil é tema de minicurso do FGV EESP CLEAR em Belém

19 de julho de 2024 - 2 min de leitura

por: Equipe FGV Clear

Tags: Avaliação executiva Curso Evento Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação

Imagem: Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação/RBMA

Entre 24 e 26 de junho, em Belém (Pará), o XI Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação (RBMA) reuniu cerca de 260 pessoas para a troca experiências e o desenvolvimento em práticas em avaliação. Desde 2009, a RBMA promove o encontro, que este ano voltou a ser presencial depois de duas edições remotas por conta da pandemia de Covid-19. Abordando diferentes temáticas da avaliação de políticas públicas – como gênero, mudança climática e institucionalização de sistemas de M&A –, o evento recebeu 4 painéis temáticos, 4 painéis master e apresentações de 56 trabalhos em sessões temáticas. No primeiro dia, foram ministrados sete minicursos, sendo um sobre avaliação executiva promovido pelo FGV EESP CLEAR, que atraiu 29 profissionais da área.

Intitulado Avaliação Executiva: evidências para tomada de decisão ágil, o minicurso explorou como a avaliação executiva interage com o ciclo da política pública e as características desse tipo de avaliação. Além disso, os pesquisadores do CLEAR apresentaram modelos nacionais e internacionais de avaliação executiva, bem como as diferentes ferramentas, utilizadas para aplicação desse método.

A avaliação executiva é uma forma de análise de uma política pública ou programa social mais rápida do que outros tipos de avaliação, como a avaliação de impacto, por exemplo. Por isso, vem sendo cada mais demandada por governos. Os participantes do curso, contudo, destacaram que a avaliação executiva pode ser extremamente útil para outros setores da sociedade, como empresas e organizações não governamentais. 

“Achei uma abordagem muito interessante para pessoas como eu, que atuam no meio empresarial, que precisam de agilidade nas avaliações, muitas vezes analisando diferentes dimensões de um projeto”, indicou Sandra Macedo, economista na Petrobras. Já para o Vander Finotti o coordenador de desenvolvimento de parcerias da Fundação NHR Brasil, organização sem fins lucrativos, esse método contribui com o desenvolvimento interno e externo da organização. “A avaliação executiva é um termômetro para a gente acompanhar ação, mas também nos dá um fruto, sendo um recurso para a gente apresentar para o doador, para o parceiro e mostrar o trabalho”, define Vander Finotti.

Ao final das 6 horas de formação, os participantes estavam motivados e interessados em aprender mais sobre avaliação executiva. “Acredito que esse espaço precisa ser mais divulgado para que outras organizações possam tomar consciência dessa possibilidade”, disse Vander Finotti. Complementando, Sandra Macedo lamentou, “fiquei bastante curiosa para conhecer mais, porque um dia é muito pouco tempo para explorar tudo o que essa metodologia oferece”.

O minicurso foi ministrado pelos pesquisadores do FGV EESP CLEAR, Luan Paciencia, Marília Firmiano e Nicole Mourad Pereira. Foi a segunda oportunidade em que o Centro ofereceu uma formação sobre o tema, a primeira tinha ocorrido na Semana da Avaliação gLOCAL 2024.

 

Equipe do FGV EESP CLEAR e participantes do minicurso Avaliação Executiva: evidências para tomada de decisão ágil

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