Projeto
Rio Doce

O Projeto Rio Doce visa identificar e valorar os danos socioeconômicos provocados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em novembro de 2015.

A participação da Fundação Getulio Vargas (FGV) se insere no contexto de um acordo firmado em 2017 entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Minas Gerais com a mineradora Samarco, que operava a barragem, e a Vale e a BHP Billiton Brasil, suas sócias-controladoras. O acordo tem, entre seus propósitos, garantir respaldo técnico-científico para construir parâmetros para a reparação integral dos danos causados pelo desastre.

Acesse o site oficial do MPF sobre o caso Samarco

 

A complexidade de realizar tal diagnóstico exigiu a mobilização de equipes técnicas das áreas de sustentabilidade, economia, saúde e direito, totalizando 120 profissionais de cinco unidades da FGV: Escola de Direito de São Paulo, Escola de Direito do Rio de Janeiro, Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp), Escola de Economia de São Paulo (EESP) e Escola de Matemática Aplicada (Emap).

A centralidade das pessoas atingidas é um dos pilares norteadores do Projeto Rio Doce, cujo objetivo final é orientar a devida reparação integral a todos que sofreram danos em razão do desastre.

Adicionalmente, o FGV EESP Clear está conduzindo uma grande pesquisa amostral dentro do Projeto Rio Doce — a Pesquisa Domiciliar Participativa (PDP). Seus dois grandes objetivos são:

1

Diagnosticar as condições socioeconômicas atuais da população que reside na área delimitada como atingida, formada por 45 municípios nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

2

Avaliar os possíveis impactos do desastre nas trajetórias de trabalho e renda das pessoas atingidas.

Em 2022, a PDP realizará entrevistas em cerca de 5 mil domicílios na área delimitada como atingida pelo desastre. E também em outros 5 mil domicílios em uma área de comparação, composta por municípios com condições socioeconômicas semelhantes, nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro.

A coleta dos dados será executada em parceria com a Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science), instituição formada por especialistas com ampla experiência em pesquisas domiciliares. Entrevistadores devidamente identificados irão aos domicílios selecionados para participar da pesquisa.

Informações detalhadas sobre o Projeto Rio Doce e a PDP estão disponíveis no vídeo e material de divulgação abaixo. Confira!

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